Clínica de animais recebeu mais de 20 aves em janeiro atingidas por cortantes
Via R7.com - Bichos
Gisele Coutinho, do R7
Faculdade Estácio de Sá
Este belo gavião-da-cauda-branca foi tratado pelos veterinários da faculdade Estácio de Sá após ser atingido por uma linha de pipa cortante
As aves do Rio de Janeiro estão ameaçadas. O perigo são as linhas de pipa com cerol, cortante que está ferindo e até matando os pássaros durante o voo.
No mês de janeiro, a policlínica escola veterinária da Faculdade Estácio de Sá recebeu mais de 20 aves atingidas pelo mesmo objeto cortante.
As aves foram levadas para a clínica por funcionários do parque natural municipal Chico Mendes e também pela Guarda Florestal.
O médico veterinário Jeferson Rocha Pires, professor da clínica, socorreu nos últimos dias um gavião-de-cauda-branca, que está passando por tratamento e conseguiu sobreviver.
- Várias aves estão chegando cortadas por linhas de pipa. São animais de espécies diferentes. Muitas aves machucadas caem quando são atingidas. Nem ficamos sabendo desses casos. Alguns conseguem sobreviver e são encontrados pela Guarda Florestal.
O veterinário conta que algumas espécies ficam feridas nas patas, os machucados ficam mais graves com a falta de cuidados e elas não resistem. Outras, mesmo tratadas na policlínica, não resistem.
- Não existe recuperação para uma ave que teve a asa cortada por uma linha de pipa. Esse tipo de machucado atinge principalmente os tendões, a musculatura e, em alguns casos, até o osso.
- Estão usando uma linha chamada chilena, que parece não ter cerol, mas mesmo assim possui grande poder de corte. Pedimos que ela não seja utilizada.
A assessoria de imprensa da Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais da capital fluminense foi procurada pela reportagem do R7 e informou que tanto o subsecretário de proteção animal, Georg França, quanto o subsecretário de gestão, Leonardo Fischer, desconhecem a denúncia de cortes em aves provocados por cerol de pipa.
Lei proibe cerol
Em São Paulo, a Lei Estadual nº 12.192, de 2006, proíbe o uso de cerol ou de qualquer produto semelhante que possa ser aplicado em linhas de papagaios ou pipas.
No Rio de Janeiro, a proibição é mantida pela Lei nº 3.673, de 2001.
No mês de janeiro, a policlínica escola veterinária da Faculdade Estácio de Sá recebeu mais de 20 aves atingidas pelo mesmo objeto cortante.
As aves foram levadas para a clínica por funcionários do parque natural municipal Chico Mendes e também pela Guarda Florestal.
O médico veterinário Jeferson Rocha Pires, professor da clínica, socorreu nos últimos dias um gavião-de-cauda-branca, que está passando por tratamento e conseguiu sobreviver.
- Várias aves estão chegando cortadas por linhas de pipa. São animais de espécies diferentes. Muitas aves machucadas caem quando são atingidas. Nem ficamos sabendo desses casos. Alguns conseguem sobreviver e são encontrados pela Guarda Florestal.
O veterinário conta que algumas espécies ficam feridas nas patas, os machucados ficam mais graves com a falta de cuidados e elas não resistem. Outras, mesmo tratadas na policlínica, não resistem.
- Não existe recuperação para uma ave que teve a asa cortada por uma linha de pipa. Esse tipo de machucado atinge principalmente os tendões, a musculatura e, em alguns casos, até o osso.
- Estão usando uma linha chamada chilena, que parece não ter cerol, mas mesmo assim possui grande poder de corte. Pedimos que ela não seja utilizada.
A assessoria de imprensa da Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais da capital fluminense foi procurada pela reportagem do R7 e informou que tanto o subsecretário de proteção animal, Georg França, quanto o subsecretário de gestão, Leonardo Fischer, desconhecem a denúncia de cortes em aves provocados por cerol de pipa.
Lei proibe cerol
Em São Paulo, a Lei Estadual nº 12.192, de 2006, proíbe o uso de cerol ou de qualquer produto semelhante que possa ser aplicado em linhas de papagaios ou pipas.
No Rio de Janeiro, a proibição é mantida pela Lei nº 3.673, de 2001.
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