segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Comerciante do Monte Alegre faz 10 mil pipas por mês

Anderson começou a fazer pipas para os amigos ainda criança e, quando cresceu, fez do hobby profissão
Anderson na pequena fábrica com nome imponente: Palácio das Pipas
Anderson na pequena fábrica com nome imponente: Palácio das Pipas
O Monte Alegre esconde uma fábrica que é bem diferente. A pequena manufatura é do comerciante Anderson Henrique Furtado, de 30 anos, que começou com seu negócio por pura diversão. Hoje, o empresário olha para trás e vê que já alcançou, literalmente, voos bem altos.

Anderson fabrica pipas.Tudo começou ainda criança. "Minha mãe não tinha dinheiro para comprar as pipas, e eu gostava muito. Então, comecei a fazer para os outros em troca de material. Eu fazia a pipa, e depois montava a minha", conta Anderson.

Após vários modelos diferentes, com rabiolas de papel, de plástico, e com estampas variadas, Anderson pegou
Foto: Letícia Rossi / ME

O Monte Alegre esconde uma fábrica que é bem diferente. A pequena manufatura é do comerciante Anderson Henrique Furtado, de 30 anos, que começou com seu negócio por pura diversão. Hoje, o empresário olha para trás e vê que já alcançou, literalmente, voos bem altos.

Anderson fabrica pipas.Tudo começou ainda criança. "Minha mãe não tinha dinheiro para comprar as pipas, e eu gostava muito. Então, comecei a fazer para os outros em troca de material. Eu fazia a pipa, e depois montava a minha", conta Anderson.

Após vários modelos diferentes, com rabiolas de papel, de plástico, e com estampas variadas, Anderson pegou prática e se transformou em um fazedor de pipas de primeira qualidade.

Mas não era possível viver disso, não é mesmo? Por isso, Anderson fez como a maioria das pessoas faz, depois que cresceu, foi procurar um emprego com carteira de trabalho assinada.

"Aí um dono de bar sugeriu que eu fizesse pipas em quantidade, e vendesse. Foi o que fiz".

A ideia foi tão boa que Anderson pode sair do ramo de contabilidade, do qual trabalha antes, e foi montar o Palácio das Pipas

Hoje, a empresa dele conta com 12 funcionários, faz cerca de 10 mil pipas por mês, em média, e atende toda região oeste do estado de São Paulo.
Para empinar
O empresário defende que é importante o combate ao cerol, mas que também é necessário defender um espaço próprio para as pipas. "As pessoas me perguntam muito onde podem soltar, e eu nunca sei o que falar. Falta isso na cidade. A pipa deveria ser considerada como entretenimento".